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1.
Saúde Soc ; 22(3): 878-891, jul.-set. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-694134

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Desigualdades socioeconômicas se manifestam na incidência e mortalidade por neoplasias malignas. Estudos ecológicos representam abordagem essencial em epidemiologia e podem contribuir na investigação dos determinantes sociais dos eventos em saúde. OBJETIVO: Investigar associações entre nível socioeconômico e incidência e mortalidade por câncer e seus tipos, através de revisão de estudos ecológicos. Definir a real importância desempenhada pelos estudos ecológicos na investigação dessa relação. MÉTODO: As principais bases de dados regionais e internacionais foram pesquisadas na seleção de artigos em português, espanhol e inglês, publicados entre 1998 e 2008. RESULTADOS: 32 estudos elegíveis foram incluídos. Verificou-se associação positiva e consistente do nível socioeconômico da área de residência com incidência de câncer de próstata e mortalidade pelo de cólon nos homens, e com incidência e mortalidade por câncer de mama e mortalidade pelo de cólon nas mulheres. Associação consistente e negativa foi encontrada para incidência e mortalidade por cânceres de esôfago e estômago, para incidência dos de cólon e pulmão e mortalidade pelos de laringe e cavidade oral, nos homens, e para incidência e a mortalidade pelos de esôfago, estômago e colo uterino e para incidência dos de cólon e pulmão, nas mulheres. CONCLUSÃO: Apesar da presença de efeito residual de área e de viés relacionado à medida agregada de nível socioeconômico, estudos ecológicos podem ser eficientemente utilizados na mensuração das desigualdades socioeconômicas em câncer. Uso de pequenas unidades geográficas e de dados de registros de câncer em países em desenvolvimento pode contribuir para melhor conhecimento de suas desigualdades em saúde.


INTRODUCTION: Socioeconomic inequalities are manifested in the incidence and mortality from malignant neoplasms. Ecological studies represent a key approach in epidemiology and can contribute for research on the social determinants of health events.OBJECTIVE: To investigate the associations between socioeconomic status and the incidence and mortality from cancer and its types, through review of ecological studies. To define the real importance played by ecological studies in the investigation of this relationship.METHOD: Main regional and international databases were searched for articles in Portuguese, Spanish and English published between 1998 and 2008.RESULTS: 32 eligible studies were included. There was positive and consistent association of the socio-economic level of the area of residence with: incidence of prostate cancer and with mortality by colon cancers in men; incidence and mortality for breast cancer and incidence of colon cancer in women. Negative and consistent association was found for: incidence and mortality of esophagus and stomach cancers; incidence of lung and colon cancers and mortality of larynx and oral cavity cancers in men; for incidence and mortality of esophagus, stomach and cervix cancers and incidence of colon and lung cancers in women.CONCLUSION: Despite the presence of residual effects of area and bias related to the aggregated measurement of socioeconomic level, ecological studies can be efficiently used in the measurement of socioeconomic inequalities in cancer. The use of small geographic units and data from cancer registries in developing countries can contribute to a better knowledge of their health inequalities.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Social Conditions , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Socioeconomic Factors , Mortality , Neoplasms , Quality of Life , Cohort Studies
2.
São Paulo; s.n; 2011. 112 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-612276

ABSTRACT

Introdução - A exposição à poluição do ar é responsável por diversos efeitos à saúde e se distribui de forma diferenciada na população conforme o nível sócio-econômico. Objetivos - Explorar relações entre internações hospitalares por tipos de câncer e indicadores ambientais e sócioeconômico, na escala de áreas de pequeno tamanho, no município de São Paulo. Métodos - Revisaram-se estudos ecológicos sobre desigualdades sócio-econômicas em câncer e estudos sobre os efeitos da poluição ambiental do ar relacionada ao tráfego sobre o risco de câncer, publicados entre 1998 e 2008. Empreendeu-se a seguir estudo ecológico, com uso de unidade delimitada por grid (500 por 500 metros) e setor censitário, englobando todos os indivíduos internados em hospitais públicos ou privados com diagnóstico principal de neoplasia primária invasiva, no período de 2004 a 2006. As internações foram georreferenciadas e alocadas às unidades de estudo, sendo cada caso contado apenas uma vez. A densidade de tráfego foi calculada para cada unidade da grid a partir de dados de contagem veicular. Utilizaram-se modelos de regressão logística para explorar as associações entre densidade de tráfego, Índice de Desenvolvimento Humano e taxas de internação hospitalar. Resultados - O estudo de revisão mostrou que o nível sócio-econômico se associou de modo distinto de acordo com o tipo de neoplasia maligna. A maioria dos estudos observaram associação positiva da poluição ambiental do ar com câncer, com achados mais consistentes para exposição a material particulado inalável e câncer de pulmão. Do estudo ecológico verificou-se risco aumentado de internação por neoplasias respiratórias em adultos e hematológicas em crianças e adolescentes associado a morar em áreas com maior densidade de tráfego por veículos totais, movidos a gasolina e a diesel, com claro gradiente dose-resposta. O nível sócio-econômico da área 6 de moradia esteve associado positivamente e em gradiente com as medidas de densidade de tráfego e com os cânceres de mama e de próstata. Conclusões - Investigações se fazem necessárias em megacidades de países em desenvolvimento sobre os riscos à saúde relacionados à poluição ambiental do ar devida ao tráfego e sobre o modo como se desenvolveu a rede viária e o tráfego de veículos em sua relação com os locais ocupados historicamente pelas diferentes classes sociais. Estudos que contornem as limitações aqui encontradas poderão fornecer estimativas mais precisas e acuradas.


Subject(s)
Humans , Air Pollution , Health Inequities , Hospitalization/statistics & numerical data , Neoplasms/epidemiology , Vehicle Emissions , Vehicle Emissions/poisoning , Geographic Information Systems , Socioeconomic Factors
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